O classismo x atuação do sinte regional de Currais Novos
A história demonstra que as grandes conquistas da classe trabalhadora (operária) foram arrancadas com a luta e a organização independente: a jornada de oito horas, as leis trabalhistas, a derrota da ditadura militar, as liberdades políticas e sindicais e muitas outras.
Em fala diante da assembléia de educadores do município de Currais Novos a Coordenadora do Sinte regional que pertence aos quadros do PT defendeu o “classismo”. Sua fala conduziu a assembleia a acreditar que o sindicato é um instrumento que deve se limitar à luta econômica, melhores condições salariais, entre outros.
Ela afirmou também que não existia uma atuação governista entre os membros da direção do Sindicato. A direção sindical, segundo a coordenadora, sempre agiu com a maior transparência e isenção de classe nas lutas da educação.
Mas o que é o classismo? Para muitos (incluímos aí a CUT e as demais centrais governistas) que atuam nos movimentos é uma ferramenta superada. Como na maioria das vezes entendem o sindicato como o instrumento para as lutas mais imediatas da classe, então não conseguem ir além das reivindicações mínimas.
Ora, falar em classismo diante de um governo como o de Geraldo Gomes é fácil. Esse governo municipal representa o conservadorismo das elites tradicionais do Seridó. É um governo que usa métodos de pão e circo para as populações mais carentes. É um governo autoritário que não sabe dialogar com a classe trabalhadora, pois a enxergar de cima para baixo.
Por que a direção do Sinte não teve a mesma postura “classista” nos quatro anos de Governo de Zé Lins (PSB)? Ou a nível estadual com Wilma? E na esfera federal na defesa sem precedentes das políticas do governo Lula? Pelo contrário, a relação era de compadrio, era uma relação de submissão política, de abandono do suposto classismo. Ao ponto de a festa do dia do professor ser comemorada na Casa do próprio Zé Lins. Nada mais classista do que isso.
Ora, defender o classismo é defender a auto-organização, a autonomia de classe, a independência em relação aos patrões e aos governos. Ser classista é defender prioritariamente a mobilização constante da classe trabalhadora. Isto é uma defesa política que educa a classe para o classismo. Isto que a direção do Sinte Currais Novos pratica chama-se peleguismo, colaboração de classe, pois do ponto de vista das classes sociais qual seria a diferença entre Zé Lins e Geraldo Gomes.
A categoria dos educadores de Currais Novos não deve acreditar em falsas promessas. Somente a sua luta e a sua organização podem trazer a vitória ao movimento. Por isso devemos manter as mobilizações e intensificá-las convocando outros setores dos servidores públicos que estão sofrendo os mesmos ataques da gestão DEM.
A história demonstra que as grandes conquistas da classe trabalhadora (operária) foram arrancadas com a luta e a organização independente: a jornada de oito horas, as leis trabalhistas, a derrota da ditadura militar, as liberdades políticas e sindicais e muitas outras.
Em fala diante da assembléia de educadores do município de Currais Novos a Coordenadora do Sinte regional que pertence aos quadros do PT defendeu o “classismo”. Sua fala conduziu a assembleia a acreditar que o sindicato é um instrumento que deve se limitar à luta econômica, melhores condições salariais, entre outros.
Ela afirmou também que não existia uma atuação governista entre os membros da direção do Sindicato. A direção sindical, segundo a coordenadora, sempre agiu com a maior transparência e isenção de classe nas lutas da educação.
Mas o que é o classismo? Para muitos (incluímos aí a CUT e as demais centrais governistas) que atuam nos movimentos é uma ferramenta superada. Como na maioria das vezes entendem o sindicato como o instrumento para as lutas mais imediatas da classe, então não conseguem ir além das reivindicações mínimas.
Ora, falar em classismo diante de um governo como o de Geraldo Gomes é fácil. Esse governo municipal representa o conservadorismo das elites tradicionais do Seridó. É um governo que usa métodos de pão e circo para as populações mais carentes. É um governo autoritário que não sabe dialogar com a classe trabalhadora, pois a enxergar de cima para baixo.
Por que a direção do Sinte não teve a mesma postura “classista” nos quatro anos de Governo de Zé Lins (PSB)? Ou a nível estadual com Wilma? E na esfera federal na defesa sem precedentes das políticas do governo Lula? Pelo contrário, a relação era de compadrio, era uma relação de submissão política, de abandono do suposto classismo. Ao ponto de a festa do dia do professor ser comemorada na Casa do próprio Zé Lins. Nada mais classista do que isso.
Ora, defender o classismo é defender a auto-organização, a autonomia de classe, a independência em relação aos patrões e aos governos. Ser classista é defender prioritariamente a mobilização constante da classe trabalhadora. Isto é uma defesa política que educa a classe para o classismo. Isto que a direção do Sinte Currais Novos pratica chama-se peleguismo, colaboração de classe, pois do ponto de vista das classes sociais qual seria a diferença entre Zé Lins e Geraldo Gomes.
A categoria dos educadores de Currais Novos não deve acreditar em falsas promessas. Somente a sua luta e a sua organização podem trazer a vitória ao movimento. Por isso devemos manter as mobilizações e intensificá-las convocando outros setores dos servidores públicos que estão sofrendo os mesmos ataques da gestão DEM.
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