quarta-feira, 11 de abril de 2012

Educação ?

Os educadores do Estado e do município (Currais Novos) possuem uma carga horária de 30 horas/aulas, sendo 25 com alunos na sala de aula e 5 para o planejamento. O piso nacional dos educadores foi elaborado atribuindo valores para uma carga horária de 40 horas, sendo 1/3 dessas atividades para a preparação das aulas. 
Fazendo uma comparação superficial com a carga horária de outras instituições educacionais veremos que os educadores do município e do Estado estão submetidos a uma carga horária excessiva. Enquanto  o educador da rede pública trabalha no mínimo 30 horas semanais para um vencimento de no máximo R$ 1500,00 por mês. Os educadores dos IFETS não chegam as 20 horas semanais e possuem vencimentos que triplicam os valores pagos por Estados e municípios.  É notório o descaso dos governantes em relação a essa questão que sempre apresentam como prioridade número um. No entanto, todos sabemos que não passam de  prioridades fantasmagóricas, parciais e até mesmo mentirosas. Vale salientar que a grande maioria dos educadores das redes municipais e estaduais  enfrentam uma dupla jornada de trabalho, quando não uma tripla (principalmente nos grandes centros). Isto eleva sua carga horária, em sala de aula, para no mínimo 48 aulas semanais. É simplesmente brutal e brutalizante. 
Mas qual a solução? Sinceramente não vejo a curto prazo uma saída, pois esta solução passa necessariamente longe dos tribunais da burguesia que são salas de manipuladores das leis, passa longe dos parlamentos que são mais representantes de grandes corporações do que dos anseios do povo trabalhador e com certeza passa quilômetros de distância dos executivos, muito ocupados em temas mais nobres.


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