quarta-feira, 18 de agosto de 2010

18 de agosto de 2010

Deu na Imprensa

Simone Dutra critica projetos de Reforma Trabalhista e Sindical

Segundo a candidata ao governo pelo PSTU, iniciativas priorizam apenas o lucro dos empresários.


A candidata ao governo do Estado pelo PSTU, Simone Dutra, acredita que os projetos de Reforma Trabalhista e Reforma Sindical que atualmente tramitam no Congresso Nacional não são, em absoluto, benéficos aos interesses dos trabalhadores. Segundo ela, estas iniciativas priorizam apenas o lucro dos empresários, que reclamam que o pagamento de direitos trabalhistas dificulta a arrecadação de lucros.

“Essa história de que o custo de direitos trabalhistas onera o empresário é uma balela, uma mentira. Só para citar um exemplo, em 2009 a General Motors teve lucro equivalente a R$ 1 milhão por cada empregado, enquanto os custos com os direitos foram de 8%. Com estas reformas eles visam apenas uma coisa: aumentar ainda mais o ganho das empresas”, disse ela durante entrevista ao Jornal 96, da 96 FM.

De acordo com a candidata, projetos como estes vêm de encontro aos direitos já conquistados pela classe trabalhadora. O regime econômico vigente no país foi apontado por Simone como uma das causas do atual desprestígio dos trabalhadores.
“Assim como as reformas deixam o trabalhador sem proteção, o próprio capitalismo também ataca diretamente os direitos da classe”, afirmou.

Como alternativa às Reformas Trabalhista e Sindical, ela propõe que os lucros dos bens produzidos pelos trabalhadores beneficiem a eles próprios. Por meio de um sistema de gestão coletiva, a candidata defende que as empresas, latifúndios e indústrias sejam administradas pelos empregados. “Os trabalhadores podem gerenciar, coordenar e empreender. Não são só os empresários que têm essa capacidade. Isso é uma ilusão que o capitalismo plantou na cabeça da gente”.

Propostas

Durante entrevista ao Jornal 96, Simone Dutra enumerou as propostas de seu plano de governo. Caso eleita, a candidata espera investir na capacitação e na criação de empregos para a parcela jovem da população. “Vamos investir na criação do emprego, mas, diferente do que vem sendo feito, vamos garantir que os jovens tenham seus direitos trabalhistas assegurados e salário digno”, disse.

Na área da saúde, as propostas da candidata contemplam o aumento dos recursos investidos na saúde.
“Queremos, no mínimo, triplicar os investimentos neste setor”. Além disso, a candidata planeja investir na revitalização dos hospitais gerais do estado; criação de centros de alta e média complexidade nas cidades pólo do interior; contratação de médicos e melhoria nas condições de trabalho dos servidores.

Sobre a questão da negociação com as categorias em face da ocorrência de greves, Simone Dutra afirmou que, uma vez eleita, priorizará o diálogo com os sindicatos e trabalhará em prol da abolição da Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita os gastos do Governo com o funcionalismo público.
“Acreditamos que a lei só existe para barrar os investimentos no funcionalismo. Na nossa gestão as categorias não serão reprimidas”.


Fonte: No Minuto - 18/08/2010

Deu na Imprensa

Simone Dutra propõe que estado não pague a dívida pública

Com percentual de 17% do PIB endividado, candidata ao Governo propõe que pagamento da dívida seja suspenso e valor destinado a outros setores.

A candidata ao Governo do Estado Simone Dutra (PSTU) propôs na manhã desta quarta-feira (18) que o Governo não pague a dívida externa pública, aplicando o valor em programas de desenvolvimento nos setores de emprego, obras públicas, plano de financiamento de saneamento básico, saúde, educação e segurança.

“No Rio Grande do Norte a dívida não é muito divulgada e nós, contribuintes ,precisamos saber. O Estado tem hoje 17% de endividamento e além disso, a dívida da união tem reflexo nos estados, que também são prejudicados”, argumenta Simone.

A ideia que o PSTU defende é que as dívidas sejam suspensas, como aconteceu com a Argentina, onde o governo dinamizou a economia.
“Precisamos tirar o país desta ciranda financeira. Os países que fizeram moratória, como a Argentina, por exemplo, cresceram muito porque conseguiram dar um fôlego, destinando o dinheiro que seria gasto com a dívida para desenvolver melhorias no país”, explica.

A candidata criticou ainda o pagamento da dívida externa feita pelo Governo Federal em 2009, que foi de 36% do PIB, enquanto isso gastaram 3% para educação e 5% para a saúde.

A dívida externa é a somatória dos débitos de um país, resultantes de empréstimos e financiamentos contraídos no exterior pelo próprio governo, por empresas estatais ou privadas. Esses recursos podem ser provenientes de governos, entidades financeiras internacionais (Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial), bancos ou empresas privadas.

O pagamento da dívida externa é alvo de questionamentos no Brasil porque alguns estudiosos denunciam que a dívida "já foi paga várias vezes", mas por causa dos juros, quanto mais se paga, mais ela aumenta. "Alguns costumam dizer que a dívida foi paga, isso é mentira, porque ainda seguimos pagando os juros abusivos. Não há transparência no Brasil, a população não sabe que pagamos 36% de dívida", argumenta Simone Dutra.

A candidata, que é enfermeira e militante das causas trabalhistas, propõe que a dívida seja suspensa.
"Temos que fazer uma auditoria em todos os contratos e a dívida tem que ser suspensa, o que não vai causar um caos. O que se deixa de pagar pode ser colocado em programas de desenvolvimento nos setores de emprego, obras públicas, plano de financiamento de saneamento básico, saúde, educação e segurança", explica Simone Dutra.

Fonte: No Minuto - 18/08/2010

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