terça-feira, 24 de agosto de 2010

PSTU na TV

O salário do trabalhador não melhorou, não verdade? Zé Maria explica o porquê.

Eleições

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Financiamento de campanha

PT: o dobro de doações de toda a coligação de Serra

Partido já recebeu R$ 43,7 mi de empresas até julho, contra R$ 19,4 mi das seis legendas da coalizão tucana. Valor arrecadado até agora é 1.500% maior do que a campanha de Lula captou em 2006, no mesmo período

Além de liderar com folga a corrida presidencial, segundo o último Datafolha, a candidata Dilma Rousseff (PT) conta com um fluxo recorde de doações para o seu partido, em contraste com a campanha do adversário José Serra (PSDB).

As doações recebidas este ano pelo Diretório Nacional do PT já representam o dobro dos recursos arrecadados por todos os seis partidos da coligação do tucano. A falta de recursos, inclusive, tem sido motivo de reclamação de aliados de Serra nos Estados. De janeiro até 31 de julho, o Diretório Nacional do PT recebeu R$ 43,7 milhões em doações, quase a totalidade de empresas.

No total, PSDB, DEM, PPS, PTB, PMN e PT do B arrecadaram R$ 19,4 milhões no mesmo período. A conta não inclui as doações recebidas pelos tucanos em julho, porque ainda não foram processadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Fonte: Folha de São Paulo - 23/08/2010

Deu na Imprensa

Dívida externa sobe para US$ 235,3 bilhões em julho

BC previa uma dívida externa de US$ 225,1 bilhões

BRASÍLIA - A dívida externa total do País atingiu em julho US$ 235,346 bilhões, segundo dados estimados pelo Banco Central. Em junho, o BC estimava a dívida externa em US$ 225,172 bilhões. Em março deste ano, a última posição fechada pela autoridade monetária, a dívida externa estava em US$ 211,532 bilhões.

Nos dados de julho, a dívida de médio e longo prazos somou US$ 185,716 bilhões, ante US$ 183,002 bilhões em junho, e US$ 175,908 bilhões em março. A dívida de curto prazo, no mês passado, ficou em US$ 49,629 bilhões, ante US$ 42,170 bilhões no mês anterior, e US$ 35,624 bilhões em março.

Eleições

Fichas-sujas invadem a corrida eleitoral

Em todo o País, candidatos que respondem a processos e até alguns já condenados saem em busca de votos, apesar da Lei da Ficha Limpa


Candidatos com ficha policial ou cassados pela Justiça Eleitoral afrontam a Lei da Ficha Limpa e fazem campanha, confiantes de que serão eleitos. Há casos emblemáticos em vários Estados envolvendo nomes notórios, como ex-governadores, um dirigente de futebol e até um bicheiro.

No Rio de Janeiro, o ex-presidente do Vasco e ex-deputado federal Eurico Miranda (PP) tenta voltar à Câmara dos Deputados apresentando-se como "candidato ficha limpa". Ele é réu de processos em varas criminais da Justiça Federal, alvo de inquéritos em andamento e um dos denunciados pela CPI do Futebol do Senado, finalizada em 2001. Eurico nunca foi condenado em decisões colegiadas - o que o deixa de fora das inelegibilidades previstas pela Lei da Ficha Limpa. "Sou ficha limpíssima", afirma o dirigente esportivo. "Foi justamente essa lei que me motivou a fazer campanha".

Na semana passada, o TRE do Rio deferiu a candidatura de Eurico. Ele apresentou 15 certidões criminais negando condenação. Em 2007, ele foi condenado a 10 anos de prisão por crimes tributários pela 4ª Vara Federal Criminal do Rio. O STJ, porém, anulou a sentença. Duas ações tramitam em varas federais e um inquérito na Justiça estadual. "São questões que envolvem recolhimento de INSS. Esse não é mais um problema meu. É problema do Vasco", alegou Eurico.

Em Alagoas, o ex-governador Ronaldo Lessa, cujo pedido de candidatura ao governo pelo PDT foi impugnado pelo TRE, foi orientado pelo advogado a ignorar a decisão da Justiça e continuar em campanha. Para Lessa, a decisão do TRE-AL foi política e será revertida pelo TSE. Ele não se considera um ficha-suja, apesar de condenado por um colegiado, acusado de abuso de poder político e eleitoral, nas eleições de 2004. "Os verdadeiros bandidos permanecem impunes, enquanto eu estou sendo punido por ter dado aumento aos servidores da Educação", afirma.

Cassado pelo TSE por corrupção eleitoral em fevereiro do ano passado e barrado pelo TRE da Paraíba com base na Lei da Ficha Limpa, o ex-governador Cássio Cunha Lima está em plena campanha para o Senado pelo PSDB. Ele aguarda que o TSE julgue recurso contra decisão do TRE que manteve a impugnação de sua candidatura. No programa eleitoral, se apresenta como "injustiçado" que acatou a decisão da Justiça. Nas primeiras aparições, disse que já foi punido e não vai desistir da candidatura ao Senado.

Bicho. José Carlos Gratz, preso em 1989 pela Polícia Federal acusado de comandar o jogo do bicho em Vitória, foi uma espécie de governador às avessas, exercendo enorme poder na vida política e econômica do Espírito Santo. Do cargo de presidente da Assembleia Legislativa, controlava o Poder Executivo.

Durante pelo menos duas administrações, o governador que não rezasse a cartilha dele não conseguia apoio do parlamento. Em 2002, acusado pelo Ministério Público Estadual do desvio de R$ 26,7 milhões do Legislativo, teve o mandato cassado. Foi preso outras duas vezes, e ainda responde em liberdade a cerca de 150 açõe
s judiciais uma das ações, e a outra teve o pedido negado pelo ministro do STF Carlos Ayres Britto. Dos candidatos impugnados pela Procuradoria Eleitoral do Maranhão, enquadrados na Lei da Ficha Limpa, todos aparecem na TV e no rádio fazendo campanha normalmente, como Jackson Lago (PDT), Sarney Filho (PV), Cléber Verde (PRB) e Márcia Marinho (PMDB).
.Mesmo com um currículo desses, encontrou abrigo no nanico PSL e arquitetou a volta à vida pública, na disputa pelo cargo de senador. Foi o primeiro político do país a questionar a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa no STF, com duas ações com pedido de liminar, nas quais busca sustentar a candidatura.

O TSE vai julgar
Fonte: O Estado de S. Paulo - 23/08/2010

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