Movimento
Servidores fazem ato público contra privatização dos laboratórios em Natal
Os servidores municipais da saúde de Natal irão realizar um ato público na Políclínica da Zona Norte, nesta quinta-feira (09), a partir das 9h. A manifestação é contra a contratação de uma empresa privada para realizar os exames de análises clínicas da saúde municipal. O Sindsaúde e o Conselho Estadual de Farmácia estão liderando esta luta.
De acordo com a assessoria de comunicação do Sindsaúde, os servidores se mostram contra este tipo de contratação por três motivos. "O primeiro é que é mais um passo rumo a privatização do setor que já conta com UPAs terceirizadas. O segundo é porque tornará os servidores descartáveis, uma vez que não terão mais o trabalho a ser realizado. E o terceiro são os custos que sobem vertiginosamente", diz a nota.
Este é a segunda das manifestações pretendidas pelos servidores que iniciaram as denúncias pelo Centro de Saúde José Carlos Passos, na Ribeira.
Fonte: Diário de Natal - 08/09/2010
SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2010
Manifestação
Sinte e Sindsaúde protestam durante comemoração dos 300 anos de São Gonçalo do Amarante
Os Núcleos dos Sindicatos da Educação (Sinte) e da Saúde (Sindaúde) de São Gonçalo do Amarante/RN realizaram um protesto na tarde deste sábado (4) contra a situação precária das escolas, dos postos de saúde e dos servidores do município. A manifestação ocorreu durante as comemorações dos 300 anos da cidade e da Semana da Pátria. Com faixas e dois caixões representando a morte da saúde e da educação, os diretores dos sindicatos denunciaram o assédio moral nas escolas, a péssima estrutura dos prédios, os baixos salários dos servidores e a cobrança ilegal do comprovante de residência para ter acesso aos serviços de saúde.
O protesto dos sindicatos chamou a atenção da população pela irreverência durante o desfile e causou aflição no prefeito Jaime Calado (PR) e seus aliados, responsáveis diretos pelo caos vivido nos serviços públicos.
"O prefeito Jaime Calado, juntamente com o secretário de educação, professor Abel Neto, e a professora Célia, ex-sindicalista e traidora da categoria, andam afirmando que fizeram uma revolução na educação e na saúde de São Gonçalo do Amarante. Mas isso não passa de uma grande mentira. A revolução do prefeito e seus aliados é uma revolução de caranguejos. Só anda para trás.", denunciou Socorro Alves, do Sinte.
Abaixo, veja as fotos do protesto.
Abaixo, veja as fotos do protesto.
SEXTA-FEIRA, 3 DE SETEMBRO DE 2010
Risco de epidemia
Rio Grande do Norte já contabiliza 5.232 casos de dengue
Estado está entre os nove que apresentam risco alto de epidemia da doença, segundo dados do Ministério da Saúde.
O Rio Grande do Norte já contabiliza 5.232 casos de Dengue, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Os dados foram coletados até o último dia 21 de agosto, e sinalizam aumento de 55,76% das ocorrências em relação ao mesmo período do ano passado.
Natal é a área mais afetada, com 2.903 registros, sendo 52 deles da Febre da Dengue Hemorrágica (FDH) – caso mais grave da doença. Além disso, dois óbitos na capital foram ocasionados pela dengue. Na região metropolitana como todo, os diagnósticos chegaram a 3.498, sendo 60 deles de FHD; e dois óbitos.
Diante do aumento no número de casos, é provável que a situação piore. O RN está entre os nove estados que apresentam alto risco de epidemia no verão 2010/2011. A informação é do Ministério da Saúde, que realizou mapeamento das áreas de risco de dengue em todo o Brasil, e publicou no dia 1º o resultado.
Além do RN, Alagoas, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e São Paulo encontram-se na mesma situação. Em nível ainda mais grave, com risco muito alto de epidemia, aparecem Amazonas, Amapá, Maranhão, Ceará, Piauí, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Rio de Janeiro.
A ferramenta utilizada para o levantamento foi o chamado “Risco Dengue”, que leva em consideração cinco critérios básicos. Destes, três compõe as competências do setor de saúde: incidência de casos nos anos anteriores, índices de infestação pelo mosquito Aedes aegypti e tipos de vírus da dengue em circulação. Ainda há um fator ambiental – cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo; e outro demográfico – densidade populacional.
Com o risco de epidemia, uma das preocupações tem recaído sobre a circulação de um novo tipo de vírus, aquele causador da chamada dengue 4. Esta tipagem viral não circula no país há 28 anos e, por isso, a população não detém anticorpos naturais para combatê-lo. No Rio Grande do Norte a situação é ainda mais delicada, visto que o estado nunca sequer notificou algum caso da doença tipo 4.
Apesar de tudo, há a possibilidade de que o novo vírus já esteja presente em território nacional. Em Roraima, no norte do país, três moradores já foram diagnosticados com a variedade viral. Além deles, outros nove estão sob suspeita da doença.
Os sintomas da dengue 4 são os mesmos dos outros três tipos: dor de cabeça, no corpo, nas articulações e atrás dos olhos, febre, diarréia e vômito. O tratamento também é igual. Nos pacientes que já tiveram outros tipos da doença, há maior chance de desenvolver a FDH.
Para tentar conter o avanço da dengue, a Sesap indicou que está combatendo os fatores indicados como "de risco" pelo Ministério da Saúde. Entre as ações desenvolvidas estão a intensificação das visitas dos agentes de saúde, o uso do carro fumacê e a distribuição de material informativo sobre os cuidados que a população deve tomar.
A Secretaria pede que todos participem no processo de combate à dengue, por meio de medidas como evitar água parada, caixas d’água destampadas e acúmulo de lixo, fatores que podem propiciar a propagação do mosquito Aedes Aegypti.
Natal é a área mais afetada, com 2.903 registros, sendo 52 deles da Febre da Dengue Hemorrágica (FDH) – caso mais grave da doença. Além disso, dois óbitos na capital foram ocasionados pela dengue. Na região metropolitana como todo, os diagnósticos chegaram a 3.498, sendo 60 deles de FHD; e dois óbitos.
Diante do aumento no número de casos, é provável que a situação piore. O RN está entre os nove estados que apresentam alto risco de epidemia no verão 2010/2011. A informação é do Ministério da Saúde, que realizou mapeamento das áreas de risco de dengue em todo o Brasil, e publicou no dia 1º o resultado.
Além do RN, Alagoas, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e São Paulo encontram-se na mesma situação. Em nível ainda mais grave, com risco muito alto de epidemia, aparecem Amazonas, Amapá, Maranhão, Ceará, Piauí, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Rio de Janeiro.
A ferramenta utilizada para o levantamento foi o chamado “Risco Dengue”, que leva em consideração cinco critérios básicos. Destes, três compõe as competências do setor de saúde: incidência de casos nos anos anteriores, índices de infestação pelo mosquito Aedes aegypti e tipos de vírus da dengue em circulação. Ainda há um fator ambiental – cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo; e outro demográfico – densidade populacional.
Com o risco de epidemia, uma das preocupações tem recaído sobre a circulação de um novo tipo de vírus, aquele causador da chamada dengue 4. Esta tipagem viral não circula no país há 28 anos e, por isso, a população não detém anticorpos naturais para combatê-lo. No Rio Grande do Norte a situação é ainda mais delicada, visto que o estado nunca sequer notificou algum caso da doença tipo 4.
Apesar de tudo, há a possibilidade de que o novo vírus já esteja presente em território nacional. Em Roraima, no norte do país, três moradores já foram diagnosticados com a variedade viral. Além deles, outros nove estão sob suspeita da doença.
Os sintomas da dengue 4 são os mesmos dos outros três tipos: dor de cabeça, no corpo, nas articulações e atrás dos olhos, febre, diarréia e vômito. O tratamento também é igual. Nos pacientes que já tiveram outros tipos da doença, há maior chance de desenvolver a FDH.
Para tentar conter o avanço da dengue, a Sesap indicou que está combatendo os fatores indicados como "de risco" pelo Ministério da Saúde. Entre as ações desenvolvidas estão a intensificação das visitas dos agentes de saúde, o uso do carro fumacê e a distribuição de material informativo sobre os cuidados que a população deve tomar.
A Secretaria pede que todos participem no processo de combate à dengue, por meio de medidas como evitar água parada, caixas d’água destampadas e acúmulo de lixo, fatores que podem propiciar a propagação do mosquito Aedes Aegypti.
Fonte: No Minuto - 02/09/2010
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