A transformação repentina da professora Amanda Gurgel em "celebridade da Educação" no Brasil me faz lembrar da senadora Marina Silva (PV).
Na campanha passada, candidata à presidência da República, Marina foi o fenômeno da eleição. Começou pequenininha, foi crescendo, caiu no gosto de quem não engole o PT e acha Serra um saco.
Aí vieram os questionamentos: Marina cresceu, virou celebridade do momento...mas...o brilho era dela própria, ou era do seu partido, o PV?
Dela, claro. Tanto que a posição do PV no segundo turno não partiu de Marina.
O brilho era de Marina Silva, e não do PV.
Agora a cena se repete.
De quem é o brilho do momento: da professora Amanda, ou do PSTU?
Claro que é dela.
O PSTU sobrevive há anos apresentando como estrelas, a sindicalista Sônia Godeiro e o eterno candidato Dario - aquele do bordão "Contra burguês, vote 16".
Amanda é filiada ao PSTU, mas não empresta seu brilho pessoal ao partido.
Pode até emprestar a voz à categoria a qual pertence, a de educadores...mas o brilho, esse é dela e ninguém toma.
Por isso, bom seria que o PSTU deixasse de falar em nome de Amanda Gurgel.
Ontem o partido enviou releases à imprensa, anunciando para hoje a presença da professora, num protesto de professores em greve contra o governo do Estado.
O protesto até houve. Mas lá, Amanda não apareceu.
Tomando emprestado - ou se apropriando dele - o brilho da professora, o PSTU confeccionou folder convocando para um evento com participação de Amanda, amanhã, no auditório do IFRN.
No panfleto, o tema do encontro: debate sobre Educação e alternativas políticas.
Ficou ruim para a professora ter virado, de uma hora para outra, a porta voz dos servidores da Educação...e mais de repente ainda seu partido mostrar que ela quer mesmo é entrar para a política...
O que diria Faustão, que acreditando na boa intenção de mudar a Educação, só e somente só, abriu 20 minutos do seu programa global para a professora bem intencionada?
O PSTU consultou Amanda sobre o panfleto?
Então, a cena se repete.
Entre Marina e o PV, brilha Marina.
Entre Amanda e o PSTU, brilha Amanda.
RESPOSTA DO PROFº MENDES
De onde saiu essa pérola do jornalismo? Não sabe nem que a Sônia não é mais do partido e que o "eterno" candidato Dário Barbosa não é uma estrela . Aliás, isso dentro do nosso partido não existe. O que existe são militantes e ponto final. Na verdade os méritos são nossos sim, pois conhendo bem o funcionamento interno do PSTU e os estudos frequentes pelos quais passam seus militantes nada me espanta, pois todas as semanas todos os militantes debatem sobre temas da atualidade e questões mais teóricas. Amanda por acaso é um ente abstrato que vive nas nuvens? Pelo contrário, ela é bem viva e se relaciona socialmente como qualquer pessoa comum. A única diferença é que antes de Amanda aparecer naquele fatídico dia na Assembleia ela já mantinha uma militância política que lhe possibilitou ser contudente na hora a que foi chamada a sua responsabilidade. Podemos dizer então que ela é fruto de sua militância política. E não há nada demais nisso, a não ser sua filiação num partido nitidamente de esquerda como o PSTU.
A fala de Amanda na Assembleia poderia ter vindo de algum partido de direita? Penso ser quase impossível, visto que, nem ativista politico nos movimentos sociais eles têm. Poderia vir do PT ou do Pc do B? Muito difícil pelo nível de articulação que mantêm os militantes desses partidos com os poderes...Poderia vir do PSOL, esse partido não tem militância na educação. Poderia ter vindo da ultra esquerda? Jamais, eles se recusam a dialogar com a realidade. Então sobrou o PSTU. A militante é nossa o mérito é nosso. E só temos a avançar. Cara jornalista sei dos seus vínculos com a oligarquia atrasada do nosso Estado. Visto que seu blog é bem conceituado no cenário potiguar solicito-lhe educadamente que estude mais sobre o que vc vai escrever
saudações
profº Mendes
se quiser mesponder em off aí vai o e-mail
mendes-neto2004@ig.com.br
senão seja ousada como Amanda!!!
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