terça-feira, 22 de novembro de 2011


Educação Pública

PSTU LEVA PLEBISCITO SOBRE INVESTIMENTO DE 10% DO PIB EM EDUCAÇÃO PARA AS RUAS DE NATAL

Professora Amanda Gurgel conversa sobre plebiscito
Na manhã do último sábado 19, o PSTU foi às ruas do centro de Natal coletar votos da população da capital potiguar para o Plebiscito Nacional sobre o investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) Já em Educação Pública. Organizado pela Central Sindical e Popular – Conlutas (CSP-Conlutas), o Plebiscito teve início no dia 6 de novembro e vai até o dia 6 de dezembro em todo o país. Em Natal, nesta atividade que fez parte do calendário da campanha no Rio Grande do Norte, uma tenda foi armada no cruzamento da Av. Rio Branco com a Rua João Pessoa. Durante toda a manhã, muitos trabalhadores pararam para votar. Jovens, adultos, idosos, homens e mulheres queriam dar a sua opinião sobre a questão. A pergunta era simples: "Você é a favor do investimento de 10% do PIB em Educação Pública Já?". Com as possibilidades de escolha entre ‘Sim’ e ‘Não’. Entretanto, pela disposição das pessoas em votar, era possível até imaginar a resposta. 

Juros da dívida atingem R$ 170 bi

Publicação: 22 de Novembro de 2011
Brasília (AE) - O financiamento da Dívida Pública Federal (DPF) custou ao Tesouro Nacional R$ 170,13 bilhões de janeiro a outubro deste ano. O valor dos juros foi incorporado ao estoque, elevando o total da dívida do governo nas mãos de investidores. Parte desse valor foi neutralizado porque os títulos resgatados pelo Tesouro superaram em R$ 57,61 bilhões o valor de novos papéis emitidos em 2011. Desta forma, a DPF fechou outubro em R$ 1,806 trilhão, R$ 112,52 bilhões a mais que o estoque registrado em dezembro de 2010. 

Na comparação com setembro, a dívida teve uma ligeira queda, de 0,12%. Esse movimento foi puxado pela Dívida Pública Federal externa (DPFe), que caiu 12,83% por conta de antecipações de pagamento de parte da dívida com o Banco Mundial (Bird). Por outro lado, a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que corresponde à maior parte do estoque (R$ 1,73 trilhão) subiu 0,51% em outubro.  

O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro, Fernando Garrido, informou ontem que houve um resgate de R$ 5,2 bilhões na dívida externa em outubro, dos quais R$ 4,7 bilhões foram pagos ao Bird.  "O pré-pagamento por parte do Tesouro abriu espaço para o banco ter mais disponibilidade para Estados e municípios", explicou. Com isso, o Bird tem capacidade maior de oferta para outros investimentos no Brasil, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), saneamento ou transporte, por exemplo. Isso porque as instituições multilaterais têm limite de exposição de crédito para cada país. 


Aluno brasileiro custa menos que detento

Alessandra Duarte e Carolina Benevides, O Globo
Enquanto o país investe mais de R$ 40 mil por ano em cada preso em um presídio federal, gasta uma média de R$ 15 mil anualmente com cada aluno do ensino superior — cerca de um terço do valor gasto com os detentos.
Já na comparação entre detentos de presídios estaduais, onde está a maior parte da população carcerária, e alunos do ensino médio (nível de ensino a cargo dos governos estaduais), a distância é ainda maior: são gastos, em média, R$ 21 mil por ano com cada preso — nove vezes mais do que o gasto por aluno no ensino médio por ano, R$ 2,3 mil.
Para pesquisadores tanto de segurança pública quanto de educação, o contraste de investimentos explicita dois problemas centrais na condução desses setores no país: o baixo valor investido na educação e a ineficiência do gasto com o sistema prisional.
Apenas considerando as matrículas atuais, o chamado investimento público direto por aluno no país deveria ser hoje, no mínimo, de 40% a 50% maior, aponta a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que desenvolveu um cálculo, chamado custo aluno-qualidade, considerando gastos (de salário do magistério a equipamentos) para uma oferta de ensino de qualidade.
— Para garantir a realização de todas as metas do Plano Nacional de Educação que está tramitando no Congresso, seriam necessários R$ 327 bilhões por ano, o que dobra o investimento em educação — afirma Daniel Cara, coordenador da campanha.

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