segunda-feira, 14 de novembro de 2011



Mais de 3 mil estudantes da USP param o centro de São Paulo
Mais de 3000 estudantes da USP fazem grande ato no Centro de São Paulo

A resposta agora está na rua. Mais de 3000 estudantes em greve da USP realizaram um grande ato no centro de São Paulo, contra a repressão, pelo arquivamento dos processos dos 73 presos e pelo fim do convênio USP-PM. Os manifestantes concentraram-se na tradicional Faculdade de Direito, no Largo de São Francisco – unidade de origem do reitor João Grandino Rodas – e partiram em caminhada, junto com os estudantes presos.
A passeata foi a maior atividade do movimento estudantil, desde o início dos recentes acontecimentos na Universidade de São Paulo. Desmascarou, dessa forma, a campanha veiculada pela imprensa que afirma que o movimento estudantil está “isolado” ou mesmo “restrito à FFLCH”, já que a passeata contou com a adesão de alunos da FAU, ECA, Biologia, EACH e até mesmo da Unicamp.
A manifestação passou, ainda, por uma série de prédios ocupados pelo movimento popular. Os estudantes aplaudiram e foram aplaudidos pelos trabalhadores em luta por moradia. Nas palavras de ordem, reivindicações por segurança no campus, pelo fim do convênio da PM, por solidariedade aos presos políticos e por melhorias na educação. “Ah mas que vergonha dizer que a greve é por causa da maconha”, foi o grito contra a campanha mentirosa da grande imprensa.
A ANEL esteve presente levando sua solidariedade aos estudantes. Em uma grande campanha política, nossa entidade assinou um adesivo unificado com o DCE da USP, a ADUSP e o SINTUSP, que rapidamente massificou-se durante o ato. Em sua intervenção no carro de som, Arielli Tavares – da Comissão Executiva Nacional da ANEL – afirmou que “é preciso seguir construindo e fortalecendo a greve, porque o reitor passou dos limites com sua repressão. Pois é agora o movimento estudantil que vai mostrar sua força contra Rodas, Alckmin e seu projeto autoritário de universidade”.

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