domingo, 4 de dezembro de 2011


Amanda Gurgel

Por que sou pré-candidata a vereadora em Natal?

Foto de Andreia Munford
Olá! Como muitos de vocês já devem saber, sou pré-candidata a vereadora em Natal, nas eleições municipais de 2012, pelo PSTU. Em respeito a tod@s aqueles (as) que se sentiram e se sentem representad@s pelo discurso que fiz denunciando o caos da educação no Rio Grande do Norte, acho que essa decisão merece alguns esclarecimentos e justificativas.

Minha atividade política começou em 2001, ainda no movimento estudantil, na UFRN, e há um ano estou no PSTU. Ou seja, já estava no partido antes mesmo do vídeo em que apareço defendendo a educação pública repercutir na internet. A diferença é que, antes disso, as pessoas não tinham informações sobre minha vida política, assim como não as tem sobre a vida política de milhares de militantes e ativistas “anônim@s” esplhad@s pelo Brasil, cuja luta, assim como a minha, é em defesa de uma educação pública, de boa qualidade, e gratuita, em todos os níveis, para tod@s.

A decisão de lançar essa pré-candidatura não foi apenas minha. Ao contrário, além de coletiva – minha e do meu partido – foi também, e acima de tudo, uma resposta afirmativa a uma parte considerável d@s trabalhadores (as) e da juventude de Natal. Depois da repercussão que o vídeo teve, muitas pessoas que se identificaram com o que falei, perguntavam se eu não seria candidata, manifestando apoio prévio, antes mesmo de cogitarmos tal possibilidade. Então, avaliamos que havia um sentimento de indignação na cidade e um desejo de ter uma voz que, de fato, representasse @s trabalhadores (as) e a juventude, de luta e comprometida com a educação pública, em um espaço de maior influência e visibilidade. Concluímos que seria positivo reunir toda essa vontade em torno do meu nome. Por isso, decidimos responder a essa mobilização para que uma candidatura do PSTU realmente chegasse à Câmara Municipal de Natal.

É importante deixar claro que, com a minha pré-candidatura, os princípios e as condições materiais do meu partido não mudam. Continuamos sem ter grandes recursos para investir em eleições, e continuamos também nos recusando a receber dinheiro de empresários e de bancos para a realização da nossa campanha. Seria uma contradição para quem realmente defende @s trabalhadores (as) e a juventude, pois em política é a quem nos apóia que devemos dar respostas quando alcançamos êxito em uma eleição. Portanto, o apoio que recebemos e que com certeza vamos continuar recebendo é justamente d@s trabalhadores (as) e da juventude. É a eles (as) que devemos explicações e satisfações. Serão eles (as) que construirão coletivamente, desde a pré-campanha até um possível mandato da professora Amanda Gurgel e do PSTU.

Os meus princípios são muito sólidos. Não decidi entrar no PSTU por acaso ou por empolgação. Ao contrário, esse é o primeiro partido do qual sou militante, e o escolhi após nove anos de ativismo político e sindical, justamente porque, entre muitas outras qualidades, ele reúne em seu programa tudo que sempre defendi, mesmo antes de saber que ele existia. Esse é um patrimônio do qual não abriria mão por causa de um mandato ou por causa de dinheiro. O programa do PSTU em defesa d@s trabalhadores (as) e da juventude; de seus direitos, como educação e saúde públicas; e da luta pelo socialismo está registrado não apenas em palavras ditas ou escritas. O nosso programa é, principalmente, defendido por diversos outr@s trabalhadores (as) em todas as partes do mundo, de forma incansável, todos os dias, em todos os momentos, e não apenas no período das eleições.

Minha pré-candidatura a vereadora em Natal estará sustentada, sobretudo, por este ponto: as lutas cotidianas d@s trabalhadores (as), da juventude e da população pobre da nossa cidade em defesa de seus empregos, salários, direitos. Enfim, em defesa de uma vida digna, tão sonhada quanto merecida. Tod@s são convidad@s a apoiar essa luta! Sejam tod@s bem-vind@s, pois a única forma de alcançarmos a sociedade que queremos, é construí-la com nossas próprias mãos!

Um comentário:

Anônimo disse...

Valeu Amanda. Temos que nos unirmos em torno da defesa da classe trabalhadora.