segunda-feira, 2 de agosto de 2010




Nominuto pergunta: "O que o candidato planeja para a educação do RN?"
Série continua com a resposta dos candidatos sobre educação no Estado.

A redação do portal Nominuto.com continua com a série especial esta semana com a discussão sobre educação no Rio Grande do Norte. A matéria faz parte da série que tem o objetivo apresentar aos nossos leitores as propostas e ações na educação para que os eleitores possam conhecer as ideias dos candidatos ao Governo do Estado.

Na terceira edição da série perguntamos aos candidatos: "O que o senhor (a) planeja para a educação do Rio Grande do Norte?". Na matéria a seguir, você confere as respostas dos sete candidatos ao Governo do Estado.

Leia:




Simone Dutra (PSTU) - Nos últimos anos, os governos de FHC e Lula aprofundaram o desmonte da educação pública em todos os níveis. No Rio Grande do Norte, os governos de Agripino, Garibaldi e Vilma, cada um no seu tempo, aplicaram todas as políticas neoliberais do FMI do e Banco Mundial, patrocinadas pelo Ministério da Educação. O resultado é o caos mostrado pela imprensa. Apesar do crescimento econômico, o RN tem péssimos índices na educação. Possui a 6ª pior taxa de analfabetismo, assinalada em 20% (PNAD,2008); ficou abaixo da média nacional na avaliação do IDEB com relação à qualidade de ensino da educação fundamental, é o primeiro na taxa de abandono escolar do Nordeste no ensino médio da rede pública, com 23,6%, bem acima da média nacional de 15,3% (UNICEF,2009). A crise da educação no RN se deve tanto ao governo federal quanto ao estadual. Em 2009 a União investiu menos de 3% do PIB em educação, apenas 2,88% do orçamento executado. Para pagamento de juros e amortizações da dívida pública aos banqueiros, destinou 35,57%, provando que a educação não é prioridade. Para reverter os baixos índices de desempenho da educação, é necessário investir 10% do PIB nacional em educação; construir novas escolas e restaurar as existentes; garantir equipamentos e material didático; melhorar a merenda escolar, estabelecer limite de 20 alunos por professor; realizar concurso público para acabar com o déficit de mais de seis mil professores e funcionários; respeitar os direitos trabalhistas dos profissionais em educação, como plano de cargos, carreira e salários; instituir o piso salarial reivindicado pela categoria, com salário mínimo inicial do DIEESE, no valor de R$ 2.092,36; formação profissional com afastamento do trabalho garantida pelo Estado; construir centros de educação profissionais, áreas de cultura e lazer, pólos esportivos com acompanhamento de profissionais nas áreas de saúde: odontologia, clínico geral, serviço social, psicológico; atividades de esporte, lazer e cultura.

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