O Jornal Estado de São Paulo noticia que a proposta de orçamento para 2011 (que será encaminhada hoje pelo governo ao Congresso) não prevê nenhum aumento real para o salário mínimo nem para as aposentadorias, sob a justificativa de que não haveria recursos. Qualquer aumento dependerá de negociação do próximo governo com as Centrais Sindicais. Enquanto isso, o superávit primário de R$ 125 bilhões já está garantido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2011.
O Jornal Estado de São Paulo também noticia a paralisação dos trabalhadores da Petrobrás, por reajuste de salários e melhoria nas condições de segurança do trabalho. Sobre este tema, cabe ressaltar que a falta de segurança nas plataformas de petróleo decorre de uma política de geração de altos lucros, para satisfazer os investidores privados (que já detêm a maior parte das ações da empresa) e pagar dividendos ao governo federal. Tais dividendos são destinados, por lei, ao pagamento da dívida pública.
O Jornal O Globo mostra que a taxa de juros deve ser mantida em 10,75% na reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central) de hoje, pois o BC e analistas de mercado dizem que a inflação está menor do que se esperava nos meses anteriores. Portanto, ficou claro que o Banco Central e os analistas erraram em suas previsões anteriores de inflação e crescimento, o que, conforme comentado anteriormente por esta seção, implicou no aumento da taxa de juros, que remunera os detentores de títulos da dívida pública.
A única discussão que existe hoje na grande imprensa e no "mercado" é se as taxas de juros, que já são as maiores do mundo, devem ou não subir ainda mais!
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