da mensagem
Há meses os estudantes chilenos estão se mobilizando, com greves, ocupações de escolas e universidades, marchas massivas nas ruas, para derrubar o sistema privatista e excludente de educação no Chile, herança do regime militar de Pinochet. Apesar da repressão ferrenha do governo, que já prendeu mais de mil manifestantes nos diversos atos, a mobilização persiste.Desde o dia 23, mais de 50 panelaços ocorreram em todo o país para preparar as massivas paralisações dos dias 24 e 25 de agosto, mostrando uma imensa solidariedade dos trabalhadores e de toda a população a esta luta. Nas universidades os estudantes têm realizado assembleias colocando a necessidade de organizarem sua auto-defesa contra a polícia e de buscar a unidade com os trabalhadores, que recentemente protagonizaram importantes greves nas minas de cobre, incluindo La Escondida, a maior mina de cobre do mundo.Precisamos levantar nossa voz desde o Brasil, nos colocando ativamente em solidariedade à luta dos estudantes e trabalhadores chilenos, organizando atos em cada cidade pela queda do sistema educacional de Pinochet! A luta dos estudantes e trabalhadores chilenos é também a nossa luta!MPT voltou a atuar em Campos, em junho e flagrou trabalho escravo
Nos últimos anos, uma série de operações verificaram a exploração de mão de obra escrava em fazendas da região de Campos, em especial no pesado trabalho nas lavouras de monocultivo de cana, sendo que desta vez dois trabalhadores realizavam a limpeza do mato que nasce entre as fileiras da plantação de cana, e os outros plantavam grama para uma empresa de jardinagem.
Os empregados eram moradores da região de Campos e trabalhavam no local desde abril. O MTE lavrou 13 autos de infração. As verbas rescisórias pagas a cada trabalhador superaram a quantia de R$ 1 mil. Os trabalhadores libertados também devem receber o Seguro Desemprego para Trabalhador Resgatado. A reportagem tentou, mas não conseguiu contato telefônico com os envolvidos no ocorrido.
Após o flagrante, os empregadores assinaram Termos de Ajuste de Conduta (TAC) se comprometendo a cumprir integralmente a legislação. Eles pagaram indenizações a título de dano moral individual e R$ 7,5 mil relativos ao dano moral coletivo. O valor será destinado a uma campanha publicitária para divulgação dos direitos dos trabalhadores rurais.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
O dia do historiador
Prof. Adjunto do PUCG/UFF
Curso de História
lcdhistoriador@gmail.com
lucduff@vm.uff.br
[22] 2724-0732
Documentário de Sílvio Tendler sobre os Agrotóxicos no Brasil
A única ética do capital e do imperialismo é o lucro.
PFIZER INDENIZA FAMÍLIAS NIGERIANAS POR MORTES E SEQUELAS EM TESTES DE VACINA
A multinacional farmacêutica Pfizer pagou 175 mil dólares a cada uma das primeiras quatro famílias afetadas por um teste realizado com uma vacina para meningite em um acampamento em Kano, na Nigéria, em 1996. A experiência do laboratório deixou 11 crianças mortas e cerca de cem delas tiveram sua saúde de alguma forma afetada.
Essa indenização faz parte de um acordo extrajudicial firmado em 2009 entre a Pfizer e o governo de Kano, na região norte do país, depois de dois anos de análise do material genético das vítimas. Além do dinheiro, a empresa se comprometeu a patrocinar projetos para desenvolvimento da saúde em Kano e a criar um fundo de 35 milhões de dólares para compensar os afetados.
O teste feito em 1996 era para o antibiótico Trovan, cujo princípio ativo é a trovafloxacina. Segundo reportagem do jornal The Independent, a Pfizer usou as crianças como "cobaias", sem avisá-las ou alertar seus parentes e responsáveis. O medicamento foi administrado em 200 crianças.
Segundo a rede estatal britânica BBC, as famílias estão sendo indenizadas apenas cinco anos após as denúncias porque o laboratório alegava que a própria meningite era responsável pelas mortes, e não o medicamento. Para resolver o impasse, foram realizados exames com o material genético das vítimas.
De acordo com a agência de notícias France Presse, as centenas de crianças vitimizadas pelo uso do medicamento tiveram danos cerebrais, paralisia e danos na fala irreversíveis como principais sequelas.
As suspeitas quanto aos testes do Trovan aconteceram dentro da própria Pfizer. Juan Walterspiel, um dos médicos da empresa, entrou em contato com a direção para denunciar a violação de normas éticas na Nigéria. Ele foi despedido mas, segundo a Pfizer, por outras razões. O Trovan foi depois aprovado na Europa e nos EUA para o tratamento de infecções severas. Porém, posteriormente a União Europeia o retirou de circulação, porque causava problemas hepáticos.
Um documento diplomático vazado no site do Wikileaks em dezembro de 2010 mostra que a Pfizer tentou negociar com o governo da Nigéria um acordo para evitar o processo. Os diplomatas relatam no mesmo despacho um encontro entre a então embaixadora norte-americana, Robin Renee Sanders, e os advogados da farmacêutica, Joe Petrosinelli e Atiba Adams.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticia/PFIZER+INDENIZA+FAMILIAS+NIGERIANAS+POR+MORTES+E+SEQUELAS+EM+TESTES+DE+VACINA_14283.shtml
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