sábado, 8 de outubro de 2011


Artigo

A GREVE DOS BANCÁRIOS E A UNIDADE ENTRE GOVERNO, DIREÇÕES SINDICAIS E CAPITAL FINANCEIRO

Juary Chagas, de Natal/RN e do Ilaese

Na noite do último dia 26 de setembro, bancários de todo o país ergueram seus braços em assembleia para deflagrar a greve da categoria por tempo indeterminado. Os trabalhadores rejeitaram a oferta de 8% de aumento (apenas 0,56% acima da inflação) apresentado pela FENABAN (Federação Nacional dos Bancos) e pelo governo Dilma (PT), uma vez que esta proposta está muito distante das reivindicações da categoria e dos altíssimos índices de lucratividade dos bancos brasileiros.

A greve dos bancários, que já dura nove dias, é uma luta duríssima. Trata-se de um embate entre uma parte da classe trabalhadora e o setor patronal mais poderoso do país. Entretanto, os bancários não somente têm enfrentado a truculência dos banqueiros, mas também a intransigência do governo Dilma, que é o patrão dos bancos públicos e, na relação entre os bancos, população e bancários, sempre tem se posicionado contra os interesses dos trabalhadores.

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