Governo exige “cota de sacrifício” dos servidores ao mesmo tempo em que amplia isenções e dá mais R$ 45 bi para o BNDES repassar em subsídios à indústria
DA REDAÇÃO |
Agência Brasil | ||
Servidores protestam em Brasília |
• Mesmo com a greve nas universidades e institutos federais, que já dura dois meses, e a extensão do movimento para cerca de 30 órgãos da União, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada nesse dia 17 de julho pelo Congresso Nacional não prevê reajuste aos servidores federais em 2013. A justificativa seria o acirramento da crise internacional e o seu reflexo nas contas do governo.
A lei, uma espécie de esboço para a elaboração do Orçamento do próximo ano, ainda prevê reajuste zero para os aposentados que recebem acima do salário mínimo. Este, deve ter reajuste de apenas 7,35%, indo para R$ 667,75, segundo a atual regra que estabelece o reajuste do mínimo baseado no crescimento econômico de dois anos antes e a inflação.
”Cota de sacrifício”
Apesar de usar como justificativa a crise internacional e a consequente redução das receitas, a LDO mantém as previsões iniciais do governo sobre o PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no país durante o ano) de 2012, de 4,5%. Tal projeção já foi há muito abandonada até mesmo pelo governo, devido ao rápido desaquecimento da economia. Hoje, estimativas do mercado oscilam entre 1,5% e, nas estimativas mais otimistas, 2% de crescimento para este ano.
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